ROTEIRO DE "TODOS SOMOS POVEIROS " PASSOU POR ARGIVAI










"Ontem à noite, 17 de Abril, pelas 21h30, no Salão Villa Argivadi, realizou-se mais um encontro do Roteiro Todos Somos Poveiros, desta feita para ouvir os Argivaienses.
Aires Pereira agradeceu a presença de todos e incentivou ao debate de ideias, “ é para isso que aqui nos encontramos, para ouvir os argivaienses e os problemas que eventualmente vos preocupam”.
Augusto Moreira, atual Presidente da Junta de freguesia de Argivai, tomou a palavra para saudar o movimento Todos Somos Poveiros, aproveitando para expressar a primeira preocupação dos habitantes de Argivai neste momento, a questão da agregação de freguesias, decorrente da recente Lei da Reforma Administrativa. Com as próximas eleições autárquicas, Argivai passará a ter uma gestão integrada com Beiriz e Póvoa de Varzim. Este núcleo de freguesias terá um executivo único e, do seu ponto de vista, poderá prejudicar a vida de Argivai. “Será que os velhinhos daqui vão continuar a ter o apoio de proximidade? Será que os habitantes vão poder continuar a levantar e a fazer os seus registos aqui, no nosso balcão local? O que será dos funcionários atuais? O serviço de correio, continuará a ser feito porta à porta? E as ruas, as pequenas obras, as associações as iniciativas locais, quem os apoiará?
Aires Pereira percebeu bem a preocupação, legítima, dos argivaienses, mas esclareceu que tudo ficará na mesma, mantendo-se o serviço de proximidade, de apoio direto às populações e a resolução das pequenas obras, como até aqui. A grande diferença será ao nível da gestão política e financeira que passará a ser representada apenas por um executivo que “deverá ser composto por elementos provenientes das freguesias da agregação, para que se continue a manter a mesma relação de proximidade e conhecimento dos problemas das localidades, por isso, Argivai será sempre Argivai”. E continuou, “há também neste processo oportunidades que devemos salientar, por exemplo, a população de Argivai, Beiriz e Póvoa de Varzim passa a beneficiar não apenas de um balcão de atendimento, mas de vários, conforme esteja numa destas freguesias, e vice-versa. Haverá uma maior economia de escala, haverá um maior orçamento, que poderá ser gerido com maior estratégia e benefício de todos. O que é necessário é que os candidatos se empenhem neste processo de grande responsabilidade social, adaptando-se e tirando partido da nova realidade política e administrativa do país” diria Aires Pereira para esclarecimento e tranquilidade de todos os presentes.
Registámos, neste processo de auscultação do concelho, em Argivai, outras participações, como a de Luís Gamito, que saudou o modelo de campanha, de grande descontração e proximidade com as pessoas, facilitando a expressão de todos, ao mesmo tempo que esperava que o novo processo de agregação trouxesse vantagem à localidade, nomeadamente na resolução de problemas tão importantes como a criação de um polo da Biblioteca Municipal, que não foi possível anteriormente, dada as posições estremadas que conduziram as pessoas a lado nenhum.
E adiante, houve tempo ainda para falar da realidade associativa, concretamente da União Desportiva de Argivai, que precisa de manter os apoios para continuar o seu plano de desenvolvimento desportivo e social; da realidade urbanística e da necessidade de providenciar arranjos para peões e trânsito na estrada nacional, com a construção de passeios e melhorias no pavimento; de pensar a envolvente à igreja e capela, devolvendo maior dignidade e representatividade à freguesia; da construção, se possível, de uma avenida, que facilite o acesso à igreja e do apoio ao transporte escolar.
A tudo isto, Aires Pereira referiu que “estamos aqui para responder com responsabilidade. Considero que todas as pretensões são legítimas, e tudo farei no sentido de ir ao encontro das mesmas, mas é preciso considerar o tempo que vivemos. Há uma coisa que farei, construir um projeto que anule o desencontro entre partes nesta freguesia e que tanto prejudicou o seu desenvolvimento, construir uma ‘coligação’ positiva entre todos os representantes de Argivai, Beiriz e Póvoa de Varzim, com benefício de todos e da Póvoa de Varzim, que é o nosso fim último, porque Todos Somos POVEIROS”.  in todossomospoveiros.pt


 

PENSAR ARGIVAI: Em tempo de crise, um sentido de comunidade.

Vivemos um tempo de vacas magras. A contracção do mercado e a falta de investimento geram desemprego. Os recursos do estado e das famílias são por isso escassos.
Nestas condições, a gestão do bem público deve ser ainda mais criteriosa e obedecer a prioridades. É necessário distinguir o essencial do acessório e, nesta conjuntura, o essencial são as pessoas, o seu bem-estar e qualidade de vida, o emprego.
Recursos humanos, financeiros e materiais de natureza pública, devem neste momento ser canalizados, para o que se designa, o desenvolvimento humano.
As prioridades são os carenciados: as famílias com desempregados, o apoio à terceira idade, às crianças em idade escolar, aos jovens - uma classe etária quase sempre esquecida.
Mas nem só de pão vive o homem, e o seu bem-estar está associado à cultura e ao desporto. Em tempos difíceis, a recriação e o lazer, dão uma estrutura emocional ao indivíduo, que lhe permite enfrentar melhor as contrariedades destes tempos.
É possível realização social com baixo orçamento. Isso exige competência, criatividade e mobilização social. É necessário criar uma dinâmica social que nos mobilize num sentido de comunidade.

Luis Gamito

VALORIZAR A IDENTIDADE CULTURAL DE ARGIVAI

VALORIZAR A IDENTIDADE CULTURAL DE ARGIVAI
É dever de todos nós, preservar as tradições populares e religiosas. Um povo que não cuida do seu passado, não terá futuro.

CONSERVAR E DINAMIZAR O PATRIMÓNIO CONSTRUIDO

CONSERVAR E DINAMIZAR O PATRIMÓNIO CONSTRUIDO
O património construido herdado, é a prova física da nossa matriz cultural. A melhor maneira de conservar o património é dar-lhe utilização. É importante uma atitude pró-ativa, junto das entidades competentes, para que o nosso património seja recuperado e reenquadrado no espaço público, podendo futuramente ser parte activa de eventos e actividades na Freguesia.

O Direito ao voto foi duramente conquistado.

Fico triste e não me identifico com a parte do país que contribui deliberadamente para a abstenção.
O direito ao voto foi conquistado! Não foi oferecido, não foi imposto! Houve luta e conquista desse direito.
Não nos esqueçamos que há 40 anos atrás as mulheres não tinham direito a exercer o voto, pois não lhes era dada tal oportunidade.
Agora que é um direito de todos, vê-se que metade do país não usufrui do mesmo. Quem sabe, esses mesmos são aqueles que passam a vida a reclamar com o estado em que o país se encontra.

O voto é em requesito essecial em democracia. Devo contribuir com a minha opinião, o meu voto e aceito a opinião da maioria. Nada mais democrático que isto!
O meu voto é tão válido como o do Presidente da República, tão válido como o do Primeiro Ministro, tão válido como o seu voto!
É sem dúvida o acto que nos iguala a todos como cidadãos.
Para quem tinha dúvidas do poder do voto, verificou de uma forma clara nestas últimas eleições para o Parlamento Europeu, que este é efectivo, é importante e tem consequências.

No dias 29 de Setembro, dê a sua opinião!
Vote!

Elisabete Moreira

PENSAR ARGIVAI: Estado de Alma

Vivo e revivo momentos da minha vida em Argivai. Orgulho-me de fazer parte de uma história tão antiga, quanto presente, que se vai construindo.
Palavras, frases, ventos e tempestades .... e as páginas hipotéticas de um livro vão surgindo como que por magia.
Com um passado histórico repleto de segredos por desvendar e mais antiga que a cidade aqui tão perto, eis Argivai, discreta mas sempre presente na memória de todos. Pousada gentilmente sobre a terra, pelas mãos de S.Miguel.
Identifico-me com caminhos, recantos, lugares e pessoas. Vivo neste presente mas sinto como que sempre tenha vivido aqui, mesmo antes de haver mundo.
Olho o passado e reflicto nas pessoas que viveram antes de mim. Em que pensariam quando calcorreavam os mesmos lugares e recantos em que agora também eu caminho?
São as pessoas, somos todos nós que continuaremos a escrever as páginas desta história, que é só nossa mas é também de todo o mundo.

Sofia de Azevedo Teixeira

PENSAR ARGIVAI : Sobre o vandalismo gratuito.

Há dias, passando num dos bairros de Argivai, deparei-me com várias situações de vandalismo gratuito. Perguntei a mim propria: _ Quem fez isto?
Certamente não encontraremos resposta a essa pergunta.
Mas há uma outra questão, esta com uma resposta bem clara:_Quem vai pagar isto?
A resposta é:_ todos os contribuintes.
Característica inerente ao ser animal que somos, temos necessidade de viver em sociedade. No entanto, nunca conheci nenhum caso no reino animal irracional, em que gratuitamente um indivíduo faz mal ao seu semelhante ou ao seu meio.
Por outro lado o Homem, que se diz animal racional, encontra prazer no mal pelo mal. Não vejo a racionalidade disto.
Vandalizar o espaço público é crime e as consequências desses actos quem as paga são os contribuintes.
Uma boa dose de civismo e boa educação é solução.
Todos somos responsaveis pela educação das gerações vindouras. Os nossos netos colhem aquilo que nós semeamos nos nossos filhos. Assim, civismo e educação são principios básicos para que uma sociedade viva como tal.
Não desisto de lutar por estes ideais porque acredito no ser humano.

Elisabete Moreira
Powered By Blogger

  © Blogger template 'Tranquility' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP