AUGUSTO MOREIRA NA VOZ DA PÓVOA

"Augusto Moreira sente-se manietado pela oposição mas assegura que o futuro de Argivai não vai ser hipotecado.



Augusto Moreira está a cumprir o primeiro mandato à frente da Junta de Freguesia de Argivai.
Sem maioria absoluta, o PSD teve que coligar-se com a UEA, mas as relações entre os dois partidos deterioraram-se de tal forma que os deputados da União Eleitoral de Argivai na Assembleia de Freguesia colocaram-se ao lado do PS e chumbaram por três vezes o plano de actividades e orçamento para 2011, bem como o plano plurianual de investimentos.
Por isso, o executivo da Junta é obrigado a governar com base no orçamento de 2010 e através do regime de duodécimos.
Não obstante, os deputados da UEA também retiraram a confiança política a Domingos Silva, seu representante no executivo da Junta e cabeça de lista nas autárquicas. "
in Voz da Póvoa


Entrevista completa na edição em papel desta semana.

PENSAR ARGIVAI: Em tempo de crise, um sentido de comunidade.

Vivemos um tempo de vacas magras. A contracção do mercado e a falta de investimento geram desemprego. Os recursos do estado e das famílias são por isso escassos.
Nestas condições, a gestão do bem público deve ser ainda mais criteriosa e obedecer a prioridades. É necessário distinguir o essencial do acessório e, nesta conjuntura, o essencial são as pessoas, o seu bem-estar e qualidade de vida, o emprego.
Recursos humanos, financeiros e materiais de natureza pública, devem neste momento ser canalizados, para o que se designa, o desenvolvimento humano.
As prioridades são os carenciados: as famílias com desempregados, o apoio à terceira idade, às crianças em idade escolar, aos jovens - uma classe etária quase sempre esquecida.
Mas nem só de pão vive o homem, e o seu bem-estar está associado à cultura e ao desporto. Em tempos difíceis, a recriação e o lazer, dão uma estrutura emocional ao indivíduo, que lhe permite enfrentar melhor as contrariedades destes tempos.
É possível realização social com baixo orçamento. Isso exige competência, criatividade e mobilização social. É necessário criar uma dinâmica social que nos mobilize num sentido de comunidade.


Luis Gamito

VALORIZAR A IDENTIDADE CULTURAL DE ARGIVAI

VALORIZAR A IDENTIDADE CULTURAL DE ARGIVAI
É dever de todos nós, preservar as tradições populares e religiosas. Um povo que não cuida do seu passado, não terá futuro.

CONSERVAR E DINAMIZAR O PATRIMÓNIO CONSTRUIDO

CONSERVAR E DINAMIZAR O PATRIMÓNIO CONSTRUIDO
O património construido herdado, é a prova física da nossa matriz cultural. A melhor maneira de conservar o património é dar-lhe utilização. É importante uma atitude pró-ativa, junto das entidades competentes, para que o nosso património seja recuperado e reenquadrado no espaço público, podendo futuramente ser parte activa de eventos e actividades na Freguesia.

O Direito ao voto foi duramente conquistado.

Fico triste e não me identifico com a parte do país que contribui deliberadamente para a abstenção.
O direito ao voto foi conquistado! Não foi oferecido, não foi imposto! Houve luta e conquista desse direito.
Não nos esqueçamos que há 40 anos atrás as mulheres não tinham direito a exercer o voto, pois não lhes era dada tal oportunidade.
Agora que é um direito de todos, vê-se que metade do país não usufrui do mesmo. Quem sabe, esses mesmos são aqueles que passam a vida a reclamar com o estado em que o país se encontra.

O voto é em requesito essecial em democracia. Devo contribuir com a minha opinião, o meu voto e aceito a opinião da maioria. Nada mais democrático que isto!
O meu voto é tão válido como o do Presidente da República, tão válido como o do Primeiro Ministro, tão válido como o seu voto!
É sem dúvida o acto que nos iguala a todos como cidadãos.
Para quem tinha dúvidas do poder do voto, verificou de uma forma clara nestas últimas eleições para o Parlamento Europeu, que este é efectivo, é importante e tem consequências.

No dias 29 de Setembro, dê a sua opinião!
Vote!

Elisabete Moreira

PENSAR ARGIVAI: Estado de Alma

Vivo e revivo momentos da minha vida em Argivai. Orgulho-me de fazer parte de uma história tão antiga, quanto presente, que se vai construindo.
Palavras, frases, ventos e tempestades .... e as páginas hipotéticas de um livro vão surgindo como que por magia.
Com um passado histórico repleto de segredos por desvendar e mais antiga que a cidade aqui tão perto, eis Argivai, discreta mas sempre presente na memória de todos. Pousada gentilmente sobre a terra, pelas mãos de S.Miguel.
Identifico-me com caminhos, recantos, lugares e pessoas. Vivo neste presente mas sinto como que sempre tenha vivido aqui, mesmo antes de haver mundo.
Olho o passado e reflicto nas pessoas que viveram antes de mim. Em que pensariam quando calcorreavam os mesmos lugares e recantos em que agora também eu caminho?
São as pessoas, somos todos nós que continuaremos a escrever as páginas desta história, que é só nossa mas é também de todo o mundo.


Sofia de Azevedo Teixeira

PENSAR ARGIVAI : Sobre o vandalismo gratuito.

Há dias, passando num dos bairros de Argivai, deparei-me com várias situações de vandalismo gratuito. Perguntei a mim propria: _ Quem fez isto?
Certamente não encontraremos resposta a essa pergunta.
Mas há uma outra questão, esta com uma resposta bem clara:_Quem vai pagar isto?
A resposta é:_ todos os contribuintes.
Característica inerente ao ser animal que somos, temos necessidade de viver em sociedade. No entanto, nunca conheci nenhum caso no reino animal irracional, em que gratuitamente um indivíduo faz mal ao seu semelhante ou ao seu meio.
Por outro lado o Homem, que se diz animal racional, encontra prazer no mal pelo mal. Não vejo a racionalidade disto.
Vandalizar o espaço público é crime e as consequências desses actos quem as paga são os contribuintes.
Uma boa dose de civismo e boa educação é solução.
Todos somos responsaveis pela educação das gerações vindouras. Os nossos netos colhem aquilo que nós semeamos nos nossos filhos. Assim, civismo e educação são principios básicos para que uma sociedade viva como tal.
Não desisto de lutar por estes ideais porque acredito no ser humano.

Elisabete Moreira
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